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sábado, 12 de março de 2011

MEMÓRIAS DO CANGAÇO...

Batizado com o nome de Virgulino Ferreira da Silva, nasceu a sete de julho de 1897, em Vila Bela, (hoje Serra Talhada), Estado de Pernambuco, falecendo em 1938, juntamente com sua companheira Maria Bonita e os membros de seu bando, em Angicos, Sergipe, assassinado por policiais de Alagoas. O apelido de Lampião veio de uma expressão que costumava repetir, gabando-se de que, ao lutar contra seus inimigos, sua espingarda não deixava de ter clarão “tal qual um lampião”.

Seu ingresso no cangaço ocorreu quando tinha apenas 17 anos, tomando parte no bando de Sinhô Pereira. O motivo de sua entrada no banditismo é controverso: para alguns, deveu-se ao desejo de vingar o pai, assassinado por chefes políticos que desejavam as terras da família; para outros, Lampião já era membro de tropas de cangaceiros quando seu pai foi assassinado. Enquadra-se no primeiro grupo Hobsbawn (1976, p. 56), que assim descreve o processo que levou Lampião ao cangaço:

Quando ele [Lampião] tinha 17 anos, os Nogueiras expulsaram os Ferreiras da fazenda onde viviam, acusando-os falsamente de roubo. Assim começou a rixa que o levaria à marginalidade "Virgulino", recomendou alguém, "confie no divino juiz", mas ele respondeu: "O Bom Livro [A Bíblia] manda honrar pai e mãe, e se eu não defendesse nosso nome, perderia minha macheza".

Por isso comprou um rifle e punhal na vila de São Francisco; e formou um bando com seus irmãos e 37 outros combatentes (conhecidos pelo poeta e por seus vizinhos pelos apelidos, muitas vezes dados tradicionalmente aos que iam para o cangaço) para atacar os Nogueiras, na Serra Verme­lha.






Cangaço











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