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terça-feira, 26 de julho de 2011


Rock e o fim da Guerra Fria




A banda de rock alemã Scorpions, gravou em 1990 a single Wind Of Change (Ventos da Mudança). A inspiração para escrever a música veio das mudanças políticas que assolaram a Europa oriental, inclusive o país de origem deste grupo, a Alemanha, reunificada após a queda do Muro de Berlim, e o iminente fim da União Soviética. A música é um dos hinos de paz do fim da Guerra Fria. Alguns trechos da música demonstram bem este otimismo, bem como mostram a angústia que a Guerra Fria causava na Europa, especialmente na Alemanha dividida. As crianças poderiam sonhar com dias melhores. O sino da liberdade para a paz da mente, ou seja, a queda do muro libertaria o pensamento livre, e fim do preconceito por razões políticas. Pena que ainda estamos longe dessa realidade para resto do mundo.

Música Pop e Guerra Fria - Nikita

Talvez você já tenha escutado a canção Nikita do cantor Elton John. Esta música tem como contexto a Guerra Fria, a oposição entre os lados socialista e capitalista, representados respectivamente por União Soviética e Estados Unidos. Na Europa o maior símbolo da Guerra Fria foi a divisão da Alemanha em RFA (Alemanha Ocidental) capitalista, e a RDA (Alemanha Oriental) socialista. A capital Berlim foi dividida por um muro.
Existem interpretações diversas para a música, mas a mais aceita é a de que Nikita era uma garota do lado oriental da Alemanha. A história de amor é uma metáfora, já que Nikita também é nome de homem nos países da Europa Oriental.
Mas ao assistir o clipe fica clara a mensagem passada por Elton John. O Muro de Berlim, chamado de muro da vergonha, dividiu sonhos, realidades, conquistas e atrasou o processo de paz mundial. Apesar de um muro físico, foi um símbolo da divisão do mundo em socialismo e capitalismo. 


CURIOSIDADES DA HISTÓRIA...CONSTRUÇÃO DO MURO DE BERLIM- 13 DE AGOSTO DE 2011 MARCARIA OS 50 ANOS DA DIVISÃO

O MURO DE BERLIM

Na manhã de 13 de agosto de 1961, soldados começaram a construir o Muro de Berlim, demarcando a linha divisória (de um lado, a Alemanha Ocidental-capitalista, do outro, a Alemanha Oriental-comunista). Inicialmente, com arame farpado, tanques e trincheiras. Nos meses seguintes, foi sendo erguido em concreto armado o muro que marcaria a vida da cidade até 1989. Ao longo dos anos, a fronteira transformou-se numa fortaleza. Como os soldados tivessem ordem de atirar para matar, mais de mil pessoas pagaram com a vida a tentativa de transpô-la. Vale lembrar que a Berlim Ocidental atraía os alemães-orientais pelas liberdades democráticas e pelo brilho de suas vitrines, que simbolizavam o progresso ocidental. De 1949 a 1961, quase 3 milhões de pessoas fugiram da Alemanha comunista para os setores ocidentais de Berlim. Somente em julho de 1961, 30 mil pessoas escaparam.